sexta-feira, 10 de junho de 2011

De onde vem a tradição do dia dos namorados?


É bom lembrar que só o Brasil celebra esse dia em 12 de junho. Para o resto do planeta, a data escolhida é 14 de fevereiro, dia de São Valentim. "Esse santo e mártir era um padre que foi morto em Roma, durante a perseguição aos cristãos, no ano 269", diz o teólogo Fernando Altemeyer Jr., da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Segundo a lenda, o imperador romano Cláudio II teria, em um momento de intensas guerras, proibido o casamento, por acreditar que soldados sem esposas nem filhos não teriam tanto medo do campo de batalha. Contrariando a ordem, o sacerdote cristão Valentim teria continuado celebrando matrimônios até ser descoberto, preso e executado. Não existe, porém, nenhum registro histórico disso. Talvez o mito tenha servido apenas para cristianizar uma festa pagã romana, que celebrava 14 de fevereiro como dia de Juno, deusa do casamento.
Já a data brasileira foi instituída em 1949, pelo publicitário João Dória, sob encomenda da extinta loja Clipper, para melhorar as vendas de junho, então o mês mais fraco para o comércio. Coincidência ou não, 12 de junho é véspera do Dia de Santo Antônio, conhecido como o santo casamenteiro.
No Japão, este dia é celebrado desde 1936 e tal como nós, a 14 de Fevereiro. È costume nesta data, serem as mulheres a declararem o seu amor aos companheiros. De facto, os giri choco ou chocolates de cortesia/obrigação, são já muito populares.


Há no entanto, entre a população nipónica, quem se negue a aderir a estes festejos, alegando que são meramente jogadas comerciais sem grande valor cultural. Não deixam de ter razão, uma vez que a venda de chocolates só neste dia, representa cerca de 20% das vendas anuais de todo o arquipélago.


Os Estados Unidos representam talvez, o expoente máximo da vertente comercial do dia de São Valentim. Nos dias que antecedem esta data, as lojas abastecem-se de cartões, flores e chocolates para que os enamorados possam mimar-se no dia 14 de Fevereiro.


Para os norte-americanos, a grande tradição é mesmo o envio de cartões às suas caras metade. Isto porque foi nos EUA que se assistiu ao grande boom comercial. Em meados do séc. XIX, Esther A. Howland, foi a pioneira desta produção massificada de cartões de S. Valentim, seguindo a tradição vinda de Inglaterra para as colónoas americanas, permitindo que hoje seja essa a forma preferida de manifestar o amor no Dia dos Namorados.


Cerca de 25% de todos os cartões enviados durante o ano são “valentines”, nome dado aos cartões de São Valentim.


Outros países têm as suas formas de celebrar o São Valentim.

Na Itália, as pequenas comunidades fazem um grande banquete neste dia.


Na Reino Unido, desde a idade média que podem ser observadas celebrações neste dia. Em Inglaterra, era costume as crianças andarem a cantar de porta em porta vestidas de adultos. Ainda na ilha britânica, desta feita no País de Gales, os apaixonados trocavam presentes como colheres de pau com corações gravados, e chaves e fechaduras simbolizando que um tinha a chave para o coração do outro.


Na Dinamarca, a tradição diz que devem ser enviadas flores prensadas umas às outras.

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